• quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

    Varejo brasileiro deve fechar o ano com crescimento de 5,5%

    Infomoney

    As vendas do varejo brasileiro devem registrar crescimento real de 5,5% em dezembro, na comparação com o último mês do ano passado. É o que estima o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), divulgado nesta quinta-feira (22), pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).

    O levantamento indicou ainda a expectativa para os primeiros meses de 2012. Para janeiro, a alta estimada é de 4,8%, sobre o mesmo mês de 2011. Para fevereiro, a previsão é de expansão de 4,2%, na mesma base comparativa.


    Setores
    Na análise por segmento, os dados revelam que o segmento de bens não-duráveis apresentam expectativas bem mais otimistas, ao contrário do que estava ocorrendo nos últimos estudos realizados. Para dezembro, espera-se crescimento de 4,2%, enquanto para janeiro e fevereiro, a alta é de 3% e 1,8%, respectivamente.

    No segmento de bens semiduráveis, a estimativa é de expansão de 4% em dezembro, 4,2% em janeiro e 4,8% em fevereiro.

    No varejo de bens duráveis, as perspectivas permanecem mais positivas que no de não-duráveis e semiduráveis, com taxas de crescimento de 9,4%  em dezembro, 9,1% em janeiro e 8,9% em fevereiro.

    Sobre o estudo
    Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

    Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.

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