BBC Brasil
A Google disse que as novas mudanças podem produzir resultados de busca melhores para os usuários que levam em consideração o seu histórico de buscas.
Já a União Europeia anunciou que pretende investigar a nova política de privacidade da empresa.
O bloco europeu delegou à Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL), órgão que regula o setor na França, a tarefa de investigar o caso em nome do resto da Europa.
A CNIL não adiantou quais seriam os pontos da nova política da Google que ferem a legislação europeia, mas disse que pretende mandar uma série de perguntas ao Google até meados de março, como parte da investigação.
O órgão francês fez um apelo à Google para que a companhia adie sua decisão de adotar as novas medidas.
"A CNIL e as autoridades de informação da União Europeia estão muito preocupadas com a combinação de dados pessoais em diferentes serviços", afirma uma nota da entidade francesa.
"Eles têm grandes dúvidas sobre a legalidade e a justiça destes processos, e se eles cumprem as leis europeias de proteção de dados."
Em resposta, o conselheiro de privacidade da Google, Peter Fleischer, disse que a empresa pretende responder a todas as preocupações da CNIL.
"Como vimos diversas vezes na última semana, mesmo com nossa política de privacidade mudando a partir de 1º de março, nosso compromisso com princípios de privacidade continuam fortes como sempre", escreveu Fleischer, em um blog da empresa.
A empresa não acatou o pedido do órgão francês de adiar a implementação das medidas.
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